DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS .
Aumentou para 140 o número de feridos no duplo atentado a dois edifícios de segurança do Estado, na capital Damasco, que deixou 27 mortos, de acordo com informações do ministro de Saúde do país, Wael al Halki, à televisão estatal síria.
A agência oficial de notícias Sana afirmou que dois carros bomba explodiram por volta das 7h40 (2h40 em Brasília), em frente aos prédios da Segurança Criminal e o serviço de inteligência sírio. O ato é considerado terrorista pelo regime sírio.
Entre as vítimas fatais há civis e membros de segurança, segundo confirmou a televisão síria, que mostrou imagens de corpos carbonizados e diversos destroços materiais, além de grandes colunas de fumaça no lugar dos atentados.
O chanceler da França, Alain Juppé, condenou os ataques em Damasco, que foram chamados de terroristas e deu suas condolências às vítimas. "A França condena todos o atos de terrorismo que não podem se justificar sob circunstância alguma".
France Presse | ||
Carros destruídos após atentado a prédios de segurança no regime sírio, em Damasco, neste sábado |
MISSÃO HUMANITÁRIA
A ONU deve participar neste fim de semana, pela primeira vez, de uma missão humanitária na Síria, "realizada pelo governo", segundo a responsável pelas operações humanitárias das Nações Unidas, Valerie Amos.
A agência da ONU para a alimentação e agricultura (FAO) alertou para a segurança alimentar na Síria, particularmente para 1,4 milhão de pessoas.
A ONU estima que mais de 30 mil sírios se refugiaram em países vizinhos e cerca de 200 mil no interior do país.
O CRI (Comitê Internacional de Resgate) irá distribuir roupas e produtos de higiene para milhares de sírios refugiados na Jordânia.
O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, informou que Moscou iria utilizar todos os seus contatos com o regime para que ele coopere plenamente com Annan.
"Os outros membros do Conselho de Segurança devem ainda fazer seu trabalho e exigir que a oposição não provoque uma escalada da situação", ressaltou.
Louai Beshara/France Presse | ||
Prédio da agência de segurança do regime sírio destruído após atentado em Damasco, neste sábado |
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