quarta-feira, 7 de março de 2012

Ronaldo diz que não tira razão de declaração de secretário da Fifa

DA LANCEPRESS

O ex-atacante Ronaldo, integrante do Conselho de Administração do COL (Comitê Organizador Local da Copa), minimizou as declarações de Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, que disse que o Brasil deveria "levar um chute no traseiro" para acelerar o andamento das obras do Mundial.
Em entrevista à TV Bandeirantes, o agora empresário e homem de confiança de Ricardo Teixeira (presidente da CBF e do COL), disse que não tira a razão nas declarações do francês.
Santi Carneri/Efe
O ex-atacante e empresário Ronaldo
O ex-atacante e empresário Ronaldo
"A frase, além da interpretação, pode ter sido errada, pode ter sido uma tradução ao pé da letra sem contar com o sentido exato da frase. Eu não sei também, nem me interessa, mas ele mesmo se desculpou com o ministro Aldo Rebelo. Foi uma infelicidade, mas não tiro a razão da reclamação dele. O Brasil se comprometeu de entregar a Lei Geral da Copa, se comprometeu com obras de infraestrutura e tem muita coisa atrasada", disse Ronaldo.

A crise entre as autoridades brasileiras e a Fifa abre espaço para uma reaproximação entre Ricardo Teixeira, presidente da CBF e do COL, e dirigentes da entidade que dirige o futebol mundial.

EM PERNAMBUCO

Em visita à Arena Pernambuco, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse que responderá a carta de Joseph Blatter, presidente da Fifa, tão logo chegue em Brasília. Após os desentendimentos provocados pelas declarações de Valcke, Blatter, em carta, reiterou o pedido de desculpas às autoridades brasileiras.
Valcke já havia se desculpado, no entanto, Rebelo repetiu que não enxergava mais o francês como o interlocutor entre Fifa e governo federal. Na última terça, o presidente da Câmara, Marco Maia, levantou a bandeira branca e pediu que o episódio fosse superado pelas partes.
Durante a visitas ao estádio pernambucano do Mundial, Rebelo reforçou sua confiança na realização de um grande Mundial, e disse que o Brasil já teve maiores desafios pela frente ao longo do tempo.
"O evento vai testar nossas capacidades e nossas deficiências, mas preciso dizer que o Brasil já fez coisas mais grandiosas. O desafio de fazer Recife e Olinda? Muito mais difícil que uma Copa foi expulsar os holandeses. O Brasil e Pernambuco estão plenamente preparados de receber a Copa", disse.

Fonte: Folha.Com

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