Delegado do GCCO afirma que repórter de emissora de TV da capital distorceu declarações sobre assalto ocorrido no início de fevereiro
Aproveitando a passagem por Lucas do Rio Verde, onde foi testemunha de um júri popular realizado no município, o delegado titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado – GCCO – Flavio Henrique Stringuetta fez questão de esclarecer o mal entendido provocado pelo repórter de uma emissora de TV da capital matogrossense. Ele foi procurado pelo jornalista para falar sobre assuntos relacionados ao crime organizado no Estado e também sobre o assalto à agência do Banco do Brasil de Lucas, onde três assaltantes morreram em confronto com a polícia. Porém, o conteúdo da gravação foi editado e o que foi divulgado pela emissora, segundo Stringuetta, não condiz com seu posicionamento em relação ao caso.
Stringuetta atuou durante oito anos como delegado municipal de Lucas do Rio Verde. Segundo afirmou durante visita ao ExpressoMT, a cidade o acolheu muito bem e aqui ele ganhou destaque em sua função, sendo indicado para ocupar a titularidade do GCCO.
Por isso, a opinião pública do município torna-se uma preocupação à autoridade policial, principalmente da forma como o caso foi exposto pela mídia da capital.
“O que foi divulgado pelo canal Rede Globo numa sexta-feira, evidentemente não é o que foi dito por este delegado de Polícia”, destacou, reforçando que se o conteúdo informado ao repórter fizesse parte do material jornalístico a comunidade luverdense entenderia que não foi sua intenção a afirmação de que as mortes ocorridas na ocasião seriam objeto de investigação pelo GCCO. “Nós, da Gerência, não investigamos esse tipo de crime, investigamos roubo a banco, e o inquérito policial que foi instaurado aqui em Lucas do Rio Verde, ele apurou o roubo a banco e subsidiariamente nós lá no GCCO íamos dar continuidade a apuração do roubo ao banco aqui da cidade”, esclareceu, ressaltando que o mesmo inquérito instaurado pela Polícia Civil iria apurar as mortes ocorridas. “E quem apurou isso foi a Delegacia de Lucas do Rio Verde”.
O titular do GCCO assinalou também que não cabe ao delegado de Polícia escolher o que apurar, sendo que os crimes notificados na esfera policial são objeto de investigação. "Ele é obrigado a investigar e no caso de mortes não naturais, todas as mortes não naturais são objeto de investigação. Naquele caso, as mortes não foram naturais, foram provocadas por arma de fogo, e elas foram objetos de investigação no inquérito, não no inquérito especificamente do GCCO, que não instaurou nada", pontua.
Fonte: Expressomt
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