Da Redação - Lucas Bólico
“A Prefeitura de Cuiabá não tem competência para tocar a Saúde, [eles] não conseguem resolver [os problemas]”, afirma a presidente do Sindicato dos Médicos (Sindimed) do Estado de Mato Grosso, Elza Queiroz, ao anunciar que acionará o Ministério Público contra a Prefeitura e solicitará apoio do Exército e da Defesa Civil para ajudar no atendimento de saúde à população.
De acordo com Queiroz, apenas uma policlínica estava funcionando nesta sexta-feira (30), isso em meio a uma epidemia de dengue.
“Não tem médicos, não tem condições de trabalho, o Pronto-Socorro está com as portas fechadas e as policlínicas não funcionam”, queixa-se a presidente do sindicato.
De acordo com o diretor do Sindmed, Werley Peres, a situação tende a piorar com a reforma da policlínica do CPA, que será fechada para reforma, conforme anunciou o prefeito Chico Galindo (PTB) na última semana.
“O número de casos de dengue quadruplicou, são mais de 9.500 casos em Mato Grosso, 2.500 só em Cuiabá. Duas pessoas já morreram por causa da dengue em Cuiabá, o pronto-socorro está de portas fechadas e ainda vão fechar o atendimento de urgência e emergência da Policlínica do CPA, que atende 100 mil pessoas. Vai morrer muita gente”, opina.
A intenção do Sindmed com a solicotação de apoio do Exército e da Defensoria Pública é fazer verdadeiros hospitais de campanha. A denúncia ao Ministério Público será feita na próxima segunda-feira (2).
O outro lado
Em entrevista por telefone, o secretario de Saúde do município, Lamartine Godoy, afirmou que “toda ajuda será bem vinda”, caso o Sindmed convoque o Exército e a Defesa Civil. Quanto à denúncia ao Ministério Público, Godoy limitou-se a dizer que cada um faz o que achar necessário, sem entrar na polêmica.
Faltam 25 médicos no quadro da Secretaria de Saúde, de acordo com o gestor. A estimativa, de acordo com a pasta, é que tudo se normalize em um prazo de 15 dias. “Estamos contratando mais médicos, fazendo parcerias com universidades. Não escondemos que faltam, médicos”, completa.
Lamartine disse não ter sido informado que apenas uma policlínica estava funcionando nesta sexta-feira. De acordo com a assessoria de imprensa da secretaria, faltaram médicos hoje no Verdão e no CPA I, mas o quadro estava completo.
“Foram os médicos que faltaram”, segundo a assessoria. Lamartine afirmou que o que tem prejudicado o atendimento é que, além da falta de profissionais, muitos profissionais da Saúde estão em licença médica.
A reforma da Policlínica do CPA I começa na semana que vem. Enquanto as obras estiverem sendo realizadas, os profissionais da unidade serão distribuídos nas demais Policlínicas, o que, segundo o secretário, resolverá quase 90% do problema.
O secretário Lamartine Godoy reiterou que todas as policlínicas têm médicos, ao contrário do que afirma o Sindimed.
De acordo com Queiroz, apenas uma policlínica estava funcionando nesta sexta-feira (30), isso em meio a uma epidemia de dengue.
“Não tem médicos, não tem condições de trabalho, o Pronto-Socorro está com as portas fechadas e as policlínicas não funcionam”, queixa-se a presidente do sindicato.
De acordo com o diretor do Sindmed, Werley Peres, a situação tende a piorar com a reforma da policlínica do CPA, que será fechada para reforma, conforme anunciou o prefeito Chico Galindo (PTB) na última semana.
“O número de casos de dengue quadruplicou, são mais de 9.500 casos em Mato Grosso, 2.500 só em Cuiabá. Duas pessoas já morreram por causa da dengue em Cuiabá, o pronto-socorro está de portas fechadas e ainda vão fechar o atendimento de urgência e emergência da Policlínica do CPA, que atende 100 mil pessoas. Vai morrer muita gente”, opina.
A intenção do Sindmed com a solicotação de apoio do Exército e da Defensoria Pública é fazer verdadeiros hospitais de campanha. A denúncia ao Ministério Público será feita na próxima segunda-feira (2).
O outro lado
Em entrevista por telefone, o secretario de Saúde do município, Lamartine Godoy, afirmou que “toda ajuda será bem vinda”, caso o Sindmed convoque o Exército e a Defesa Civil. Quanto à denúncia ao Ministério Público, Godoy limitou-se a dizer que cada um faz o que achar necessário, sem entrar na polêmica.
Faltam 25 médicos no quadro da Secretaria de Saúde, de acordo com o gestor. A estimativa, de acordo com a pasta, é que tudo se normalize em um prazo de 15 dias. “Estamos contratando mais médicos, fazendo parcerias com universidades. Não escondemos que faltam, médicos”, completa.
Lamartine disse não ter sido informado que apenas uma policlínica estava funcionando nesta sexta-feira. De acordo com a assessoria de imprensa da secretaria, faltaram médicos hoje no Verdão e no CPA I, mas o quadro estava completo.
“Foram os médicos que faltaram”, segundo a assessoria. Lamartine afirmou que o que tem prejudicado o atendimento é que, além da falta de profissionais, muitos profissionais da Saúde estão em licença médica.
A reforma da Policlínica do CPA I começa na semana que vem. Enquanto as obras estiverem sendo realizadas, os profissionais da unidade serão distribuídos nas demais Policlínicas, o que, segundo o secretário, resolverá quase 90% do problema.
O secretário Lamartine Godoy reiterou que todas as policlínicas têm médicos, ao contrário do que afirma o Sindimed.
Fonte: Olhar Direto
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