De Brasília - Marcos Coutinho e Vinícius Tavares
Foto: Reprodução
Potencial candidato a prefeito de Cuiabá nas eleições de outubro, o empresário Mauro Mendes (PSB) classificou como "uma desonestidade" a inclusão de seu nome nas listas dos lideranças políticas consideradas fichas sujas, ou seja, que não estariam aptos à disputa eleitoral.
"É no mínimo uma desonestidade. Nunca fui gestor público e, portanto, não cometi crime algum contra a administração pública. E na minha gestão na Fiemt (Federação Mato-grossense dos Municípios) não houve nenhum problema. Tentar me enquadrar como um ficha suja é desonesto", desabafou o líder socialista, em entrevista exclusiva ao Olhar Direto, em Brasília, momentos antes de se reunir com o senador Blairo Maggi (PR).
Na avaliação de Mendes, as normas fixadas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ainda são "muito obscuras" para definir quem é ou não ficha suja, "em alguns aspectos" e, por isso, devem ser analisadas com "ponderação e cuidado".
O socialista teve as contas das eleições de 2008 - quando concorreu ao mesmo cargo - reprovadas devido à falta de um recibo de R$ 3 mil referente a uma doação de campanha.
No entanto, segundo o advogado de defesa do empresário, Paulo Zamar Taques, o socialista não se enquadra em nenhum dos casos que implicam na desqualificação para o pleito deste ano, pois a reprovação dos balancetes de 2008 (decisão da qual Mendes está recorrendo no TSE) não se deve a crime eleitoral.
Quanto às contas de 2010, a determinação do TSE prevê que, caso os balancetes sejam apresentados e a Justiça Eleitoral demore para julgá-los, o candidato poderá concorrer.
Diante disso, o advogado lembra que as contas do empresário ainda não foram apreciadas. “Mauro Mendes pode sim ser candidato este ano. Os eleitores podem ficar tranqüilos e os adversários podem continuar intranqüilos”, garantiu Paulo.
Atualizada às 18h36.
"É no mínimo uma desonestidade. Nunca fui gestor público e, portanto, não cometi crime algum contra a administração pública. E na minha gestão na Fiemt (Federação Mato-grossense dos Municípios) não houve nenhum problema. Tentar me enquadrar como um ficha suja é desonesto", desabafou o líder socialista, em entrevista exclusiva ao Olhar Direto, em Brasília, momentos antes de se reunir com o senador Blairo Maggi (PR).
Na avaliação de Mendes, as normas fixadas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ainda são "muito obscuras" para definir quem é ou não ficha suja, "em alguns aspectos" e, por isso, devem ser analisadas com "ponderação e cuidado".
O socialista teve as contas das eleições de 2008 - quando concorreu ao mesmo cargo - reprovadas devido à falta de um recibo de R$ 3 mil referente a uma doação de campanha.
No entanto, segundo o advogado de defesa do empresário, Paulo Zamar Taques, o socialista não se enquadra em nenhum dos casos que implicam na desqualificação para o pleito deste ano, pois a reprovação dos balancetes de 2008 (decisão da qual Mendes está recorrendo no TSE) não se deve a crime eleitoral.
Quanto às contas de 2010, a determinação do TSE prevê que, caso os balancetes sejam apresentados e a Justiça Eleitoral demore para julgá-los, o candidato poderá concorrer.
Diante disso, o advogado lembra que as contas do empresário ainda não foram apreciadas. “Mauro Mendes pode sim ser candidato este ano. Os eleitores podem ficar tranqüilos e os adversários podem continuar intranqüilos”, garantiu Paulo.
Atualizada às 18h36.
Fonte: Olhar Direto
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