Filho do ex-senador de Mato Grosso, Vicente Vuolo (1979/1983), morto em maio de 2001, o servidor lotado no gabinete da senadora Fátima Cleide (PT-RO), Vicente Vuolo Filho (PT-MT), surge como suposto funcionário fantasma do Congresso Nacional.
Ele trabalha em Mato Grosso para ser candidato a deputado federal pelo partido no Estado. As informações são do site www.congressoemfoco.com.br.
Em sua defesa, Vicente Vuolo alegou “manobra arquitetada” pela senadora Serys Slhessarenko (PT) em conjunto com o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot (PR). A meta seria calá-lo sobre deliberações do órgão que prejudicam o projeto original da ferrovia – atingindo de cheio a Capital mato-grossense. Ele ameaça fazer greve de fome, se necessário, para viabilizar a obra da ferrovia.
Conforme a matéria, Vicente Vuolo estaria fraudando o ponto que verifica a presença do servidor no Congresso. Assegura ainda a informação que ele estaria investindo em campanha para ser lançado ao cargo de deputado federal pelo PT de Mato Grosso. Ainda de acordo com a matéria, em sua “onipresença”, Vicente Vuolo Filho estaria empenhado na campanha trazendo a bandeira da defesa pela conclusão das obras da ferrovia São Paulo-Cuiabá, idealizada pelo pai e conhecida como Ferronorte. As informações destacam ainda que a folha do servidor não traz falta em trabalho – mas acentua que nesse período ele estaria fora do Congresso Nacional se dedicando a campanha eleitoral.
Vicente Vuolo, irmão do vereador por Cuiabá, Francisco Vuolo (PR), alega que a matéria foi “plantada” por Serys e por Pagot. Justifica ainda a suposta farsa a uma manobra iniciada pela senadora que estaria insatisfeita com o apoio dado por ele ao pré-candidato ao Senado pelo PT, Carlos Abicalil. Segundo ele, o escritório da parlamentar, em conluio com Pagot, é o “responsável pela informação inverídica”.
Vicente destaca também que a notícia é uma tentativa de Pagot de calá-lo em relação às questões relacionadas à ferrovia. “Não vou me calar e não dependo de mandato para ajudar meu Estado. As obras que o Dnit aprovou vão prejudicar Cuiabá. É um grande golpe e exclui Cuiabá porque o trecho é Lucas do Rio Verde até Uruaçu, em Goiás. A lei é do meu pai e isso é um desrespeito a Cuiabá. Essa gente com certeza não é de Cuiabá, mas os cuiabanos vão ficar sabendo a verdade. É um crime o que estão fazendo”, disparou.
Ele sustenta ainda que é funcionário do Congresso Nacional há quase 30 anos além de servidor assíduo. De acordo com Vicente, a sua ausência citada na matéria ocorreu de fato, mas em apenas três dias no mês passado – quando se dirigiu a Rondonópolis para tratar de questões relacionadas à ferrovia. Vicente alegou ainda que foi convidado por Abicalil para pleitear cadeira de deputado federal e que só aceitará a tarefa caso seja decisão do partido. Num discurso caloroso, ele ameaça fazer greve de fome ou até morrer para assegurar a execução do projeto original da ferrovia.
fonte: Diário de Cuiabá.
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