domingo, 4 de março de 2012

Cemat tem segundo pior desempenho do Grupo Rede

04/03/2012 - 12:15

De São Paulo - Marcos Coutinho

Foto: Reprodução/IlustraçãoCemat tem segundo pior desempenho do Grupo Rede
As Cemat (Centrais Elétricas Mato-grossenses) teve o segundo pior desempenho no quesito margem operacional dentre as empresas distribuidoras de energia dos Estados do Pará, Mato Grosso, Maranhão, Mato Grosso, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia, segundo estudo da Economática e empresas, publicado e analisado pelo Valor Econômico.


De acordo com a Economática, a Cemat teve uma margem de apenas 15% desde o início de 2010 até o terceiro trimestre do exercício fiscal de 2011, superando apenas a Celpa (Centrais Elétricas do Pará), que entrou em recuperação judicial na última terça-feira (28).


O desempenho sofrível da Cemat aumenta ainda mais as especulações contra a companhia de Mato Grosso, cujo controle acionário é do Grupo Rede, que tem como acionista majoritário e controlador o empresário Jorge Queiroz Júnior.


Conforme o Olhar Direto publicou na última semana, o mercado de energia elétrica já trabalha com a possibilidade de a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decretar intervenção na Centrais Elétricas do Pará (Celpa), controlada pelo grupo Rede, que obteve decisão favorável da Justiça do Pará para sua recuperação judicial, requerida na última terça-feira e autorizada pelo juiz Mairton Marques Carneiro, da Comarca de Belém.


O grupo Rede Energia é considerado "problemático" e a situação é de "elevado risco" para o sistema nacional como um todo. A Eletrobras, que já tem participação de 34% na Celpa, admitiu que poderá entrar mais no capital do Grupo Rede Energia para evitar contaminações, segundo informa aReuters. A (re)aquisição do controle pleno da Celpa pela estatal federal também já foi avaliada no passado.


Diante um quadro de deterioração, o grupo empresarial colocou à venda 54% das cotas acionárias, mas o AES e a State Grid, antes interessadas, teriam desistido da transação, de acordo com aReuters, diante dos riscos regulatórios e do preço pedido pela participação, além da assunção de pesado endividamento.
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fonte: Olhar Direto

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