quinta-feira, 4 de março de 2010

1 ano e meio depois do Gaeco, Flávio Stringueta deixa a Delegacia de Lucas do Rio Verde


Em um comunicado enviado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP/MT), Flávio Henrique Stringueta acaba de saber que foi afastado das funções de Delegado de Polícia Civil do município de Lucas do Rio Verde.
O pedido para sair das atribuições de delegado de Polícia Civil no município distante 350 quilômetros da capital matogrossense, segundo Stringueta, foi oficializado pela Secretaria de Segurança Pública, nesta manhã de quinta-feira (4).

Apesar da perda do cargo, Flávio Stringueta seguirá atuando na área judiciária em um município ainda não revelado. Para o bacharel em direito, segundo suas informações, já foi oferecido o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (CISC) de Sinop, a 150 quilômetros de Lucas.

Ele garante que ainda não decidiu seu paradeiro. Para tanto pretende viajar para Cuiabá ainda nesta semana, onde um encontro marcado com diretores de polícia na sede da SSP/MT dará seqüência ao assunto, e solução definitiva à sua atuação.

Flávio Henrique Stringueta chegou à Lucas do Rio Verde em dezembro 2001, justamente no período em que se começou a falar da industrialização do município, com a chegada em 2007, por exemplo, de grandes indústrias como a Sadia. O desenvolvimento rápido e surpreendente – segundo moradores – trouxe benefícios mas também muitos problemas, com o aumento da criminalidade.

Mesmo com a medíocre estrutura física oferecida pelo estado para a Delegacia da cidade, Stringueta soube conduzir os trabalhos sem interferências das instalações, porque segundo conta, também conseguiu reunir uma equipe composta de investigadores, estagiários e escrivães com qualificações suficientes e à altura da sua capacidade profissional.
A prova disso foram as investigações que levaram a Promotoria Pública a embargar os bens do ex-secretario de Obras, Rafael de Castro, depois da extraordinária ação do Gaeco que culminou no fechamento da prefeitura de Lucas do Rio Verde na manhã do dia 11 de setembro de 2008.

Em entrevista exclusiva ao ExpressoMT, Flávio reconheceu que não gostaria de ter sido removido do município, pois segundo ele, "me identifiquei com as aspirações da sociedade Luverdense", que embora tenha seus imbróglios, acredita ser formada por pessoas que conduzem seus negócios e suas vidas pautadas "na ética e no trabalho sério".

Ao ser indagado se irá aceitar o cargo oferecido no Cisc de Sinop, Flávio Stringueta se limitou a dizer que um dos seus desejos é atuar na Corregedoria da Polícia Civil em Cuiabá.
fonte: expressomt.

2 comentários:

  1. Isto é uma vergonha!!!!! Tirar o delegado só por pura perseguição. Para continuar os desmandos no desvio de dinheiro publico no caso rafinha é??????. Mas tem o MPE e o MPF. O povo está e olho e vai cobrar da justiça. E também vai dar o troco nas urnas .. pode esperar.......

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  2. Normalmente nesses casos o efeito esperado pela turma do "abafo" poderá ser o contrário... já que o delegado que assumirá a DP de Lucas estará sob a suspeita de ter sido escolhido para acobertar a turma do rafinha, que começa no nobre deputado escorregando pivetta e não termina naquela lista anunciada.....

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