domingo, 5 de agosto de 2012

Henry é acusado de receber com dois colegas R$ 2,9 milhões no Mensalão

04/08/2012 - 09h20  
Da Redação
O deputado federal Pedro Henry (PP) e mais dois membros do Partido Progressista receberam da quadrilha liderada pelo ex-chefe da Casa Civil, José Dirceu, a quantia total de R$ 2,9 milhões para “vender” ao PT apoio político. Foi o que afirmou ontem o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no segundo dia de julgamento do caso “Mensalão”.
Henry é o único político de Mato Grosso na lista dos 38 acusados de integrarem “o mais atrevido e escandaloso caso de corrupção e de desvio de dinheiro público feito no Brasil, realizado por organização criminosa que tinha por objetivo espúrio comprar votos de parlamentares para a aprovação de matérias de interesses do governo”, classificou Gurgel. De acordo com o procurador, Henry era um dos responsáveis por intermediar e negociar com a cúpula do Partido dos Trabalhadores o apoio político do Partido Progressista em votações na Câmara dos Deputados.
"José Dirceu tinha pleno conhecimento e domínio dos acordos com os parlamentares do PP. E as negociações ocorreram no Palácio do Planalto com a presença do deputado Pedro Henry", declarou Gurgel.
O parlamentar mato-grossense é o presidente do PP no Estado. Médico, ele também foi secretário de Estado de Saúde, nomeado pelo governador Silval Barbosa (PMDB), mas se licenciou do cargo para exercer seu mandato como deputado federal, já que o acúmulo de funções é proibido pela legislação. Henry não foi localizado pela reportagem para comentar as denúncias.
 Fonte: O documento

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