De Brasília - Marcos Coutinho - Da redação local Victor Cabral
Foto: Reprodução / ilustração
Com a apreciação, os requerimentos deverão ser transformados em um, que está marcado para às 10h30 desta quinta-feira (14). É grande a expectativa com o novo depoimento, porque ele, em declaração à Revista Época, afirmou que o Partido dos Trabalhadores (PT) pediu que ele reunisse com empreiteiras para colaborar com a campanha da presidente Dilma Rousseff.
Na reunião da CPMI, realizada no último dia 5, deputados e senadores pressionaram pela aprovação dos requerimentos. Os pedidos não foram votados por decisão do presidente interino da comissão, deputado Paulo Teixeira (PT-SP).
Para a revista Época, Pagot revelou que durante a campanha eleitoral de 2010, o petista José de Filippi Junior, responsável por arrecadar dinheiro para campanha da então candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, teria o procurado.
Luiz Antônio Pagot, até então era diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit), teria sido procurado para que conseguisse doações. Pagot disse para a revista Época que Fillipi pediu que se buscassem recursos a empreiteiras e forneceu o número de contas bancárias.
Como exercia o cargo de diretor do Dnit, Pagot tinha sob responsabilidade cerca de R$ 10 bilhões para gastar em obras de rodovias, executadas por empresas desse seguimento. Por conta da função, Pagot tinha acesso privilegiado a diretores de empresas da construção civil.
Pagot também denuncia o uso de verbas públicas para formação de caixa dois de campanhas eleitorais em São Paulo. À revista IstoÉ, o ex-diretor afirmou existir esquema de desvio de verba na obra do Rodoanel para as campanhas de José Serra à Presidência e de Geraldo Alckmin ao governo paulista em 2010.
Em abril, Pagot havia dito à revista Época que contrariara interesses de Cachoeira e da construtora Delta na época em que estava à frente do Dnit.
Mais informações em instantes. Atualizada às 08h41
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