Governo Federal deve apresentar proposta, durante reunião programada para terça-feira (19)
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Greve dos docentes da Universidade Federal de Mato Grosso já completou um mês
KATIANA PEREIRA
DA REDAÇÃO
DA REDAÇÃO
A greve dos professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) completou 30 dias na sexta-feira (15). Até o momento, não há previsão de retorna às aulas, mas as negociações estão adiantadas, segundo a Associação dos Docentes da instituição, a Adufmat.
O Governo Federal, que, inicialmente, havia se negado negociar com grevistas, já recebeu representantes da categoria duas vezes, por meio do Comando Nacional de Greve (CNG) e da diretoria do Andes-SN.
A última reunião com o Governo foi realizada na tarde de quarta-feira (13) e durou mais de 3 horas. O próximo encontro foi agendado para a terça-feira (19). Os grevistas esperam que o Governo apresente uma proposta de reajuste salarial.
A greve foi motivada após o início da campanha salarial do ano passado. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) assinou acordo com o Governo Federal, aceitando o reajuste de 4% e a incorporação da Gratificação Específica do Magistério Superior (Gemas).
Segundo a Adufmt, o Governo se comprometeu a se reunir com os professores até 31 de março desse ano, para discutir a elaboração de um plano de reforma da carreira docente. A data prevista terminou e o governo não cumpriu o acordo.
Entre as revindicações dos professores estão a incorporação de gratificações, acréscimo de titulação, melhores condições de trabalho e restruturação do plano de carreira nos campi criados com o Reuni.
Os professores também pedem aumento do piso salarial dos atuais R$ 557,51 para R$ 2.329,35, valor calculado pelo Dieese como salário mínimo para suprir as necessidades previstas na Constituição Federal.
Avanços do movimento
A greve dos professores da UFMT recebeu apoio da reitora Maria Lúcia Cavalli Neder, que considera o movimento justo, e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), órgão deliberativo máximo na Universidade para assuntos pedagógicos, de diversos movimentos sociais e entidades internacionais.
Também houve a adesão de cursos da pós-graduação, que, historicamente, ficam de fora das paralisações. Estão parados o mestrado de Política Social e o mestrado e doutorado do Instituto de Educação (IE).
Os servidores técnico-administrativos e estudantes de diversas instituições também entraram em greve. Em algumas instituições, como é o caso da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade de Brasília (UnB), a greve já une os três segmentos da comunidade acadêmica. Na UFMT, os técnicos pararam dia 12.
A greve nacional das universidades federais começou no último dia 17. Segundo o Andes, o movimento continua até que o Governo apresente uma proposta para ser levada às assembleias, para análise da categoria.
O Governo Federal, que, inicialmente, havia se negado negociar com grevistas, já recebeu representantes da categoria duas vezes, por meio do Comando Nacional de Greve (CNG) e da diretoria do Andes-SN.
A última reunião com o Governo foi realizada na tarde de quarta-feira (13) e durou mais de 3 horas. O próximo encontro foi agendado para a terça-feira (19). Os grevistas esperam que o Governo apresente uma proposta de reajuste salarial.
A greve foi motivada após o início da campanha salarial do ano passado. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) assinou acordo com o Governo Federal, aceitando o reajuste de 4% e a incorporação da Gratificação Específica do Magistério Superior (Gemas).
Segundo a Adufmt, o Governo se comprometeu a se reunir com os professores até 31 de março desse ano, para discutir a elaboração de um plano de reforma da carreira docente. A data prevista terminou e o governo não cumpriu o acordo.
Entre as revindicações dos professores estão a incorporação de gratificações, acréscimo de titulação, melhores condições de trabalho e restruturação do plano de carreira nos campi criados com o Reuni.
Os professores também pedem aumento do piso salarial dos atuais R$ 557,51 para R$ 2.329,35, valor calculado pelo Dieese como salário mínimo para suprir as necessidades previstas na Constituição Federal.
Avanços do movimento
A greve dos professores da UFMT recebeu apoio da reitora Maria Lúcia Cavalli Neder, que considera o movimento justo, e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), órgão deliberativo máximo na Universidade para assuntos pedagógicos, de diversos movimentos sociais e entidades internacionais.
Também houve a adesão de cursos da pós-graduação, que, historicamente, ficam de fora das paralisações. Estão parados o mestrado de Política Social e o mestrado e doutorado do Instituto de Educação (IE).
Os servidores técnico-administrativos e estudantes de diversas instituições também entraram em greve. Em algumas instituições, como é o caso da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade de Brasília (UnB), a greve já une os três segmentos da comunidade acadêmica. Na UFMT, os técnicos pararam dia 12.
A greve nacional das universidades federais começou no último dia 17. Segundo o Andes, o movimento continua até que o Governo apresente uma proposta para ser levada às assembleias, para análise da categoria.
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