Logo após a divulgação da pesquisa CNI/Ibope que trouxe pela primeira vez a presidenciável do PT, Dilma Rousseff, à frente de José Serra (PSDB), o comando de campanha tucana fechou-se em reunião para alinhavar estratégias. As movimentações acontecem por preocupação quanto a fechar um vice para o PSDB. Afinal, Dilma ganhou fôlego inesperado e contabilizou, segundo a pesquisa, 40% das intenções de voto, contra 35% de José Serra (PSDB). Marina Silva, do PV, tem 9% da preferência do eleitorado na pesquisa induzida.
Na espontânea, o resultado abre um ponto a mais de vantagem para Dilma, o que indicaria vitória no primeiro turno. A diferença de um ponto percentual pode parecer irrelevante, mas vista em termos numéricos é significativa. Considerando-se os dados relativos às eleições de 2008, é possível verificar que o total de eleitores aptos a votar em outubro tende a ser maior do que 130 milhões. A diferença de 1% a mais para a candidata petista, portanto, significa mais de 1,3 milhões de votos.
“O resultado da pergunta espontânea, que expressa a opinião dos eleitores já posicionados em relação à eleição, é amplamente favorável, e sinaliza uma vitória de Dilma no primeiro turno. Se considerarmos que estes eleitores são os mais definidos, pois já têm um candidato antes mesmo de serem expostos a uma lista, podemos supor que a tendência dos 40% que estão indecisos é reproduzir em linhas gerais as preferências destes eleitores”, afirma o cientista político Tarson Núñez.
Fonte: Guerrilheiros@virtuais
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