Da Redação - Julia Munhoz.
Diante de mais um escândalo envolvendo o judiciário mato-grossense o presidente do Tribunal de Justiça (TJMT), desembargador José Silvério, preferiu se calar e aguardar a notificação oficial da decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) sobre o afastamento cautelar dos quatro magistrados investigados pela Polícia Federal na Operação Asafe.
“Prefiro não falar enquanto não receber a decisão. Vamos aguardar a notificação oficial do STJ”, disse Silvério. O supremo determinou o afastamento dos magistrados na tarde desta quarta-feira (16). No momento da decisão o presidente do TJMT estava em reunião com os servidores do judiciário que estão se greve, por isso não tinha muitas informações sobre o fato.
Outro desembargador que preferiu não se pronunciar foi Orlando Perri. “Não comento sobre colegas, você pode perguntar outras coisas, mas sobre isso prefiro não falar”, disse Perri, que também participava da reunião.
Os magistrados afastados são os desembargadores Evandro Stábile, presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), e José Luis de Carvalho e os juízes Eduardo Jacob, que também compõe o pleno da Corte Eleitoral, e Cirio Miotto, juiz substituto do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. A decisão afasta Stábile da presidência do TRE-MT e do pleno do TJMT
O afastamento se deve às provas contundentes de envolvimento dos magistrados em esquemas de corretagem de sentenças e que foram citados em interceptações telefônicas e em depoimentos prestados à Polícia Federal, que investiga o caso desde 2006.
Olhar Direto
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