sexta-feira, 25 de junho de 2010

Momento poético.

EM TERRAS DE NEGÓCIOS
Na terra dos negócios os humanos são moedas
E o troco é perfeito, não se perde não se troca
Na terra dos negócios os humanos nunca falam
E a cifra comunica a vontade e o querer
É Baal que manifesta o que pode se fazer.

Na terra dos negócios, seja soja, seja milho
É a gril que determina quem é fio ou pavio
Na terra dos negócios só quem planta é quem colhe
Estrangeiro ou natural é preciso ter sotaque
Não ter terra é um detalhe e a posse é ilegal.

Na terra de negócios é tudo questão de imagem
As pessoas morrem a míngua e o pasto verdeja calmo
Na terra de negócios as câmaras estão fechadas
As portas trancafiadas e as leis sendo enforcadas
Na terra de negócios a vocação é agro.
E o homem? Um detalhe...
escrito por Maria Claro

3 comentários:

  1. Este poema foi feita sob medida...
    Parece aqui. Onde para alguns o que conta é a aparência, propaganda... E aquilo que salta aos olhos...
    Parece que não tem problemas...

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  2. Poeminha porreta, oxente!!

    Seja quem for essa tal Maria Claro a mulher tem

    sabe dizer.

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  3. José Emanuel Riveiro Costa8 de novembro de 2010 às 15:10

    Gostei principalmente da última estrofe do poema; é o retrato do Brasil. Lamentavelmente as leis de nosso país estão mesmo sendo enforcadas. Não ver o caso ficha limpa, que limpou a barra de meio mundo de políticos corruptos?
    Quanto a viver de imagem faz parte da vida. É bom ter uma boa imagem.

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