EM TERRAS DE NEGÓCIOS
Na terra dos negócios os humanos são moedas
E o troco é perfeito, não se perde não se troca
Na terra dos negócios os humanos nunca falam
E a cifra comunica a vontade e o querer
É Baal que manifesta o que pode se fazer.
Na terra dos negócios, seja soja, seja milho
É a gril que determina quem é fio ou pavio
Na terra dos negócios só quem planta é quem colhe
Estrangeiro ou natural é preciso ter sotaque
Não ter terra é um detalhe e a posse é ilegal.
Na terra de negócios é tudo questão de imagem
As pessoas morrem a míngua e o pasto verdeja calmo
Na terra de negócios as câmaras estão fechadas
As portas trancafiadas e as leis sendo enforcadas
Na terra de negócios a vocação é agro.
E o homem? Um detalhe...
escrito por Maria Claro
Este poema foi feita sob medida...
ResponderExcluirParece aqui. Onde para alguns o que conta é a aparência, propaganda... E aquilo que salta aos olhos...
Parece que não tem problemas...
Poeminha porreta, oxente!!
ResponderExcluirSeja quem for essa tal Maria Claro a mulher tem
sabe dizer.
Gostei principalmente da última estrofe do poema; é o retrato do Brasil. Lamentavelmente as leis de nosso país estão mesmo sendo enforcadas. Não ver o caso ficha limpa, que limpou a barra de meio mundo de políticos corruptos?
ResponderExcluirQuanto a viver de imagem faz parte da vida. É bom ter uma boa imagem.