domingo, 27 de junho de 2010

Moradores de Lucas se mobilizam para combater o tráfico de drogas



A mobilização por parte da população de Lucas de Rio Verde começou depois que os casos de violência, motivados pelo consumo de drogas, começaram a aumentar e provocar medo e insegurança. Os casos são registrados com frequência na Delegacia de Polícia, o que obrigou os órgãos de segurança a trabalhar estratégias de combate a entorpecentes. 

Uma estratégia que está sendo trabalhada é a parceria entre polícia e comunidade. As primeiras reuniões, entre as partes, para discutir sobre o assunto, foram realizadas pelos moradores do Bairro Rio Verde por meio da Associação de Mulheres e de moradores. O bairro é um dos que sofrem com o aumento da violência e desde o ano passado, os moradores pedem mais segurança.

De acordo com dados da Polícia e relatos da própria população, o consumo e o tráfico de drogas é mais preocupante nas Avenidas Espírito Santo e Sarandi. Por causa da violência, as vias são conhecidas como "Faixa de Gaza". No ano passado, populares se uniram para pedir providencias ao governo municipal, mas não obtiveram resultados imediatos.

“Esta época, nem o Executivo e nem o Legislativo deram a devida atenção para o clamor dos moradores. Eles ignoraram o problema. Inclusive, nem compareceram a reuniões para discutir o assunto”, lamentou a professora Maria Dalva de Oliveira Fernandes.

De acordo com a professora, a população recorreu aos veículos de comunicação para mostrar a situação a fim de pressionar o governo para que providencias fossem tomadas. Segundo a professora, somente depois, que a mídia divulgou amplamente um caso grave, causado pelo consumo de drogas, foi que o poder público começou a se interessar pela situação. Na época chegou a ser divulgado que as duas avenidas estavam em poder do tráfico. Hoje, órgãos de segurança pública como o COTAR, trabalham operações no bairro. A polícia faz com freqüência abordagens, o que geralmente resultam em prisões e apreensão de entorpecentes. Muitas bocas de fumo já foram desativadas. Aos poucos, a população começa a respirar aliviada.

Da Redação.
fonte: Nortaonoticias.

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