Da Redação - Pollyana Araújo
Em meio às críticas à operação Jurupari, o presidente do Movimento Organizado pela Moralidade Pública (Ong Moral), Ademar Adams, usou a tribuna da Assembleia Legislativa, durante audiência pública, para alegar que não se pode ouvir apenas um “lado” e defendeu a Polícia Federal, para quem “tem total autonomia para determinar a prisão de quem quer que seja”.
Sob a desaprovação da maioria que se encontrava no evento, Adams chegou a dizer que os políticos não têm credibilidade para criticar o juiz Julier Sebastião da Silva, que expediu os 91 pedidos de prisão temporária. “Os políticos não tem moral para atacar o juiz Julier porque essa Casa nunca pediu sindicância para investigar o desvio de recursos da Assembleia”.
Ele contestou ainda que, ao contrário do que tem declarado alguns políticos, como, o deputado José Riva e o deputado federal Pedro Henry, ambos do PP, as prisões ocorridas durante a operação não foram fruto de denúncias anônimas, mas de investigação de mais de dois anos. “Dizer que a operação foi feita ao arrepio da lei não é verdade”.
Para Ademar Adams, os desempregos gerados em decorrência da operação são reflexos da atitude dos “desmatadores” e ainda comparou o caso à prisão do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro. “Falar que a economia de Cuiabá foi prejudicada com a prisão do Arcanjo é querer ele (Arcanjo) de volta”.
Outro lado
O deputado José Riva disse, em resposta às acusações de Ademar, que as críticas não têm fundamento e são "irresponsáveis". Argumentou ainda que as prisões não ocorreram por desmatamento ilegal, mas por outros motivos e disse ser contra a prisão de pessoas inocentes.
fonte: Olhar Direto
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