Brasília - Os partidos políticos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) podem realizar suas convenções em nível nacional e estadual no período de 10 a 30 deste mês. Depois das convenções, os partidos ou coligações têm prazo até as 19h do dia 5 de julho para apresentar à Justiça Eleitoral o pedido de registro de seus candidatos à Presidência e à Vice-Presidência da República, aos governos estaduais, ao Senado, à Câmara dos Deputados e às assembleias legislativas.
De 10 a 30 de junho, os 27 partidos políticos com registro no TSE que quiserem lançar candidato a algum cargo eletivo ou fazer coligação com outra legenda deverão realizar as convenções partidárias destinadas à escolha desses candidatos. A maioria dos partidos já marcou a data das convenções nacionais e estaduais.
O registro das candidaturas para presidente e vice deverá ser feito no TSE. Só será aceito o pedido de registro com chapa completa (presidente e vice). Isso porque uma resolução do tribunal disciplinando o registro de candidaturas estabelece que a “chapa é única e indivisível”.
Os registros para os cargos de governador e vice, senadores, deputados federais e estaduais ou distritais devem ser feitos nos tribunais regionais eleitorais (TREs) de cada estado também até as 19h do dia 5 de julho. Eles seguem as mesmas regras dos registros de chapa para presidente e vice-presidente da República.
O Partido Verde (PV) será o primeiro a realizar a convenção nacional, destinada a referendar os nomes dos candidato à Presidência da República, senadora Marina Silva, e à vice-Presidência, Guilherme Leal. A convenção do PV será amanhã (10), em Brasília, a partir das 10h, no Espaço Brasil 21.
O PMDB, o PSDB e o PDT realizam suas convenções nacionais no sábado (12). A convenção do PMDB será em Brasília, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, a partir das 9h. Os peemedebistas de todo o Brasil devem aprovar, no encontro, a aliança nacional com o PT, indicando o deputado Michel Temer (SP), atual presidente da Câmara, para vice-presidente na chapa liderada pela petista Dilma Rousseff.
Em Salvador (BA), os tucanos de todo o país devem homologar a candidatura do ex-governador de São Paulo José Serra à Presidência da República. Não há previsão de ser anunciado, durante a convenção, o nome do vice que vai formar a chapa com Serra. O cargo poderá ficar com alguém do próprio PSDB, do DEM ou do PPS.
Em São Paulo, os convencionais do PDT promovem encontro nacional para aprovar a aliança com o PT. O partido já decidiu que vai apoiar a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff. Está prevista a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da pré-candidata no encontro dos pedetistas.
No domingo (13), convencionais e militantes do PT de todo o país reúnem-se em Brasília para a convenção nacional do partido que vai referendar o nome da ex-ministra Dilma Rousseff como candidata à Presidência. No mesmo ato, os petistas devem aprovar a aliança nacional com o PMDB e o nome indicado pelo partido para formar a chapa com Dilma.
O PSB deverá realizar sua convenção nacional no dia 14 de junho, em Brasília, para referendar a coligação com o PT e o apoio à chapa liderada por Dilma Rousseff. A convenção do PCdoB está marcada para o dia 16, também em Brasília, e se destina a homologar o apoio dos comunistas à candidatura petista.
O PR, que também se coligará com o PT, ainda não definiu a data de sua convenção.
O Democratas deverá reunir os convencionais no dia 30 de junho para aprovar a aliança com o PSDB. O PPS também reúne seus convencionais no dia 26, no Rio de Janeiro, para aprovar a coligação com o PSDB. O PTB, que também deverá se coligar com os tucanos, realizará a convenção nacional em São Paulo nos dias 18 e 19 de julho.
O Partido Progressista que, em princípio, não deverá se coligar com outras legendas para a disputa pela Presidência da República, não deverá realizar convenção nacional. Isso porque só são obrigadas a promover as convenções nacionais as legendas que forem lançar candidatos à Presidência da República ou participarem de alguma aliança que tenha candidato à Presidência.
Repórter da Agência Brasil
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