sexta-feira, 25 de junho de 2010

Taques ataca: “Silval tem medo de Mauro; Abicalil traiu Serys”

A estatura José Pedro Taques, deixa a desejar: é baixinho e atarracado. Mas isso não tem importância alguma no debate da qual  o ex-procurador da República decidiu se aventurar. A caminho de tentar ser candidato ao Senado Federal, Taques decidiu partir de forma mais incisiva para o ataque e acusou o governador Silval Barbosa, do PMDB, candidato a reeleição, de ser o articulador de toda a confusão que se instalou na base da Movimento Mato Grosso Muito Mais, que sustenta a pré-candidatura ao Governo do empresário Mauro Mendes, do PSB: “Silval tem medo de Mauro Mendes” – afirmou.


No conflito de posições que se instalou no processo final de definição do quadro eleitoral para a sucessão ao Governo do Estado e para as duas vagas de Mato Grosso no Senado Federal, Taques, enfurecido, também acusou o deputado federal Carlos Abicalil, do Partido dos Trabalhadores, elevado em prévia suspeita a condição de candidato ao Senado. Para ele, Abicalil “está se “borrando” de medo de perder!”. E arrematou: “Já traiu a senadora Serys e agora está traindo o povo de Mato Grosso”.

Os ataques a Abicalil tem algo a ver com o fato do petista ter assinado um documento, em nome do partido, articulado pelo deputado federal Pedro Henry, do Partido Progressista, em que o acusam de se beneficiar de sentenças proferidas pelo juiz Julier Sebastião da Silva, da 1ª Vara Federal, que, recentemente, determinou a prisão de dezenas de pessoas supostamente envolvidas em crimes ambientais.
Taques não acredita que será “rifado” pelos supostos acordos subterrâneos de alas do seu partido, que desejam sair do Movimento pró-Mauro Mendes e apoiar Silval Barbosa em nome do palanque de Dilma Rousseff, candidata a presidente da República pelo PT. Em seu microblog na internet, Pedro Taques lembra que esteve em Brasília e obteve a garantias do ministro Carlos Luppi, do Trabalho, um dos líderes do PDT no país.
Pedro Taques diz que tem poucos motivos para duvidar do ministro Luppi. Ele também lembra que o pedetista esteve em sua residência, quando  visitou Cuiabá, “deu um beijo na minha filha e disse que eu seria candidato”. Convicto, Taques diz que pode não ganhar a eleição, mas defende o  direito de ser candidato. “Acredito no PDT, no Manoel Dias, secretário-geral do partido,  e no ministro Luppi”.

Com efeito, Pedro Taques observa: “Mato Grosso não é uma fazenda, não é de uma família, o povo não é gado e ele tem direito de escolher seus representantes”. E conclui destacando que a desconstrução da aliança liderada por Mendes fará o processo eleitoral “mais pobre politicamente”. E conclui: “Teremos as mesmas caras de sempre”.
Rubens de Souza
 fonte: Rdnews

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