As investigações preliminares do Ministério Público Federal (MPF), referente à venda de sentença no Poder Judiciário em Mato Grosso que vem sendo investigada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), também detectou a existência de uma segunda atividade criminosa ligada à lavagem de dinheiro, chegando a envolver um funcionário do Banco de Brasil, responsável por passar informações das contas bancárias.
Além disso, o advogado Max Weytzer, apontado como líder do esquema, utilizava contas de terceiros para o depósito do dinheiro proveniente das vendas de sentença. Neste segundo plano, envolveria fraudes em processos administrativos, lavagem de dinheiro e envio de dinheiro para o exterior.
Nesta frente de atuação da organização criminosa, estariam envolvidos: Max Weytzer, Silvana de Almeida Aniceto, Enilda de Camargo Romeiro, Heleno César de Moraes, Erivaldo de Carvalho Junior, além de dois homens identificados pelo inquérito da Polícia Federal apenas como Fábio e Araújo.
Os suspeitos teriam como objetivo desenvolver processos administrativos, bem como realizar movimentações fraudulentas de contas bancárias e transferências ilegais de dinheiro do exterior para o Brasil.
Para isso, contavam com a ajuda de Erivaldo de Carvalho Junior, funcionário do Banco do Brasil. Ele seria responsável por prestar auxílio nos trabalhos inerentes à lavagem de dinheiro da quadrilha e também teria verificado o saldo de algumas contas a pedido de Max, acessando o sistema e valendo-se de senhas que não lhe pertenciam.
Alline Marques
fonte: Olhar Direto
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