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A comissão instituída pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) terá como foco investigar a participação da ex-coordenadora da Conta Única, Magda Mara Curvo Muniz, a ex-secretária-adjunta do Tesouro, Avaneth Almeida das Neves, o superintendente de Gestão Financeira, Mauro Nakamura Filho, e o coordenador de Controle da Conta Única, Paulo Alexandre França, nos pagamentos irregulares a pessoas físicas, jurídicas e sindicatos de servidores públicos por meio do Sistema BB Pag, no período de 2003 a 2011.
Na primeira fase do processo de investigação foram apurados somente pagamentos feitos a pessoas físicas que chegaram ao montante de R$ 16,9 milhões. Nesta segunda fase, a investigação é em torno dos pagamentos realizados em torno das pessoas jurídicas, que podem ultrapassar muito o valor desviado para pessoas físicas.
O governador Silval Barbosa (PMDB) disse nesta quinta-feira que as apurações sobre o montante desviado acontecem por meio de uma força tarefa da esfera administrativa, justiça estadual e o Ministério Público.
Entenda o caso BB Pag
O rombo que inicialmente foi denunciado pelo deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) era no valor de R$ 380 milhões. Já ciente da situação, o Estado investigou os desvios por meio da AGE, que comprovou a irregularidade no repasse de R$ 16,9 milhões após auditoria minuciosa.
Detectou-se o envolvimento de servidores estaduais da Secretaria de Fazenda (Sefaz). Dentre eles, a coordenadora da equipe que geria a conta única estadual. Ela foi afastada da função, assim como as demais quatro pessoas, depois da comprovação da fraude. O rombo investigado pela Defaz teve início em 2007 e teria seguido até 2011. Pelo menos 32 pessoas teriam sido beneficiadas pelo esquema.
As liberações de crédito a contas bancárias de 32 pessoas físicas tinham como justificativa o pagamento de serviços prestados para a realização de concursos públicos tocados pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). A prestação dos serviços não foi confirmada; a Auditoria-Geral do Estado (AGE) apontou que não há o devido registro que justifique os pagamentos no sistema da própria Sefaz.
Fonte: Olhar Direto
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