domingo, 30 de maio de 2010

MATERIA DA VEJA: "QUADRILHA DE MT DERRUBARAM 1,5MILHÃO DE METROS CÚBICOS DE MADEIRA"


OPERAÇÃO JURUPARI  
MT é nota 0 em honestidade com cuidados do meio ambiente, diz Veja
Flávia Borges

de Riva e JaneteVeja diz que em MT uma quadrilha que incluía funcionários da secretaria do Meio Ambiente derrubou ilegalmente ipês e jatobás em quantidade que daria para lotar 50 mil caminhões; a revista mostra fotos

A Operação Jurupari, desencadeada pela Polícia Federal no último dia 21 em Mato Grosso e que foi manchete dos jornais que circulam em todo o país durante a semana, ganha as páginas da revista Veja, que chega às bancas mato-grossenses a partir deste domingo (30), numa matéria intitulada Grosso d"Quadrilhas de Mato errubaram 1,5 milhão de metros cúbicos de madeira". Conforme informações, os jornalistas de Veja passaram a semana “infiltrados” na Assembléia para descobrir os motivos que levaram à prisão de Janete Riva, esposa do presidente do Legislativo, José Riva (PP), e de outras 67 pessoas no Estado. Figuravam também na lista dos acusados de envolvimento em crimes ambientais outras autoridades, como o ex-secretário de Meio Ambiente da gestão Blairo Maggi, Luis Henrique Daldegan, o secretário-adjunto de Comunicação de Sinop, Antônio Góis, o conselheiro aposentado do Tribunal de Contas do Estado, Ubiratan Tom Spinelli, seu filho, Rodrigo Spinelli, além do chefe de Gabinete do governador Silval Barbosa, Silvio Corrêa.

O polêmico juiz federal Julier Sebastião da Silva decretou a prisão de 91 pessoas e expediu mandados de busca e apreensão nas residências de outras 91. O desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, Fernando Tourinho Neto, no entanto, numa “canetada” só concedeu habeas corpus a todos os envolvidos, inclusive aos que eram considerados foragidos e procurados pela Interpol.

O objetivo da operação seria o de reprimir a extração, transporte e comércio ilegal de produtos florestais na Amazônia mato-grossense, principalmente aqueles provenientes do interior e entorno de áreas protegidas federais, como Terras Indígenas e Parques Nacionais.

 Os envolvidos foram apontados por Julier como responsáveis por crimes como fraudes na concessão de licenciamentos e autorização de desmatamentos, disponibilidade de créditos florestais fictícios e que permitiam o desmatamento e retirada ilegal de madeira, processamento e comercialização destes produtos florestais pelas serrarias e madeireiras, as quais recebem o produto “esquentado” com documentação fraudulenta, abastecendo e incentivando, portando, todo o esquema.
fonte: rdnews

Um comentário:

  1. ladroes de madeira e devastadores do meio ambiente em mt são eleitos,de governador a deputado,a janete fez o que muita mulher de bandido faz,assume a culpa,pra nao parar o comercio da boca.

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