quarta-feira, 26 de maio de 2010

Juiz determina que presos sejam transferidos de Batalhão dos BombeirosMPF denunciou que presos teriam regalias em Batalhão









O juiz federal Julier Sebastião da Silva determinou a transferência imediata de todos os presos na Operação Jurupari, que estão detidos no Batalhão do Corpo de Bombeiros. A decisão foi tomada depois da denúncia feita pelo Ministério Público Federal, divulgada com exclusividade pela TV Centro América, de que os presos tinham privilégios no Batalhão. No total, 17 pessoas presas na Jurupari estão no Batalhão dos Bombeiros em Cuiabá.

Agentes federais fizeram imagens no local, que mostram os presos circulando livremente e sem monitoramento, de acordo com as regras do sistema carcerário. Segundo o Ministério Público, isso demonstra regalias. Entre os presos mantidos no Batalhão estão o ex-secretário de Meio Ambiente, Luiz Henrique Daldegan, e Sílvio Correia, que era chefe de gabinete do governador Silval Barbosa. O Ministério Público considerou que estes presos são tratados de forma desigual em relação aos demais acusados que estão em outros locais.

Na manhã desta terça-feira, o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Diógenes Curado Filho, informou à TV Centro América que não vê nenhuma regalia nas imagens divulgadas. "Não vi nenhum tipo de regalia. Nenhum preso fica recluso dentro da cela. É um direito deles", disse o secretário. As imagens mostram os presos circulando livremente pelo pátio. Segundo Diógenes, três agentes prisionais estão no local fazendo o monitoramento.

Diógenes Curado disse que não cabe ao Estado decidir sobre a transferência, mas à Justiça. "Não cabe a nós decidir o destino desses presos. Vamos aguardar a decisão da justiça", relatou. Ele afirma que o prédio da Polinter está superlotado e que por isso, eles foram encaminhados para o Batalhão.

Quanto às denúncias de que os detentos estariam usando telefones celulares, o secretário disse que foi feita uma inspeção no local e que aguarda a conclusão do relatório. Caso haja alguma irregularidade será aberta uma sindicância para apurar o fato. "Já foi feita uma inspeção no local. Se forem constatadas irregularidades vamos abrir uma sindicância para apurar", ressaltou Curado.
Fonte TVCA

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